segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Muito bom!

O psiquiatra Flavio Falcone, de 33 anos, levou a figura do palhaço para um lugar nada comum. Fanfarrone, como é chamado, aborda usuários de crack nas ruas lotadas da Cracolândia, no centro de São Paulo, com o propósito de ganhar a sua confiança e convencê-los a iniciar um tratamento que possa livrá-los de uma das drogas mais consumidas no país. 

http://www.doutoresdaalegria.org.br/blog/por-onde-passa-o-palhaco/


terça-feira, 24 de setembro de 2013

Entre transparências e aparências - André Luis de Sant'Anna

A cena revelava a partir da moldura da janela vizinha, e ele com seu olhar faminto por fatalidades se deliciava com os vestígios da deterioração alheia.
Com a agilidade de um Sherlock Holmes, começou a montar com os ingredientes que recolhia na observação indiscreta o roteiro para uma história de desilusão: um jovem casal amparado pelo balcão da cozinha temperava com lágrimas certamente os dessabores da vida.
Após alguns segundos de degustação, o vizinho intrometido sentenciou:
- Certamente brigaram, e estas lágrimas já me mostram tudo, o romance está a terminar. Mas, o que é aquilo?
Por trás do véu de lágrimas a bela moça sorri, lançando um olhar de ternura para o rapaz e de seus lábios brotam uma expressão reveladora:
- Querido, pode ficar tranquilo, está é a última cebola.

O vizinho seguiu com seu olhar embaçado tateando a procura de outra janela para devorar ...

Ver Vendo - Otto Lara Rezende

De tanto ver, a gente banaliza o olhar - vê não vendo.
Experimente ver, pela primeira vez, o que você vê todo dia, sem ver.
Parece fácil, mas não é.

O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade.
O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
 Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta.
Se alguém lhe perguntar o que você vê no seu caminho, você não sabe.
 De tanto ver, você banaliza o olhar.

Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio de seu escritório.
Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro.
Dava-lhe um bom dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência.
Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer...
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia?
Não fazia a mínima ideia.
Em 32 anos, nunca o viu.
Para ser notado, o porteiro teve que morrer.
Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser que também ninguém desse por sua ausência.

O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem.
Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos...
E vemos? Não, não vemos.

Uma criança vê o que um adulto não vê.
Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo.
O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de tão visto, ninguém vê.
Há pai que nunca viu o próprio filho.
 Marido que nunca viu a própria mulher.
 Nossos olhos se gastam no dia-a-dia, opacos.
É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Profissão Repórter exibido em 15/12/2009 - Vida e Morte - Cuidados paliativos Bloco 1

http://g1.globo.com/profissao-reporter/videos/t/programas/v/vida-e-morte-bloco-1/1176736/

Profissão Repórter exibido em 15/12/2009 - Vida e Morte - Cuidados paliativos Bloco 2

http://g1.globo.com/profissao-reporter/videos/t/programas/v/vida-e-morte-bloco-2/1176767/

Cuidados paliativos. Vídeo da Fundação Unimed

O hospede

O HÓSPEDE

QUEM mora em cidades praianas raramente sente falta de visitantes, principalmente durante a temporada de férias. Na maioria das vezes este fato é uma experiência agradável para os donos da casa. Há pouco, porém, recebemos uma visita que foi o fim.

ELE apareceu com uma comitiva não inferior a três pessoas, cuja missão na vida era atender a todas as suas necessidades. Fomos informados que teríamos que acomodar toda essa gente. Assim o fizemos.

ELE chegou trazendo (imagine só!) a sua própria coleção de ferramentas e, nos momentos de folga, começava a desmontar quase tudo o que havia na casa.

GOSTAMOS de levar as pessoas que nos visitam pela primeira vez para almoçar num belo restaurante na serra, onde se tem uma vista maravilhosa. A paisagem geralmente deixa as pessoas fascinadas. Pois o cara nem ligou: chegava a bocejar de sono.

COMO se não bastasse, fez uma cena na hora do almoço, recusando comer o que fora pedido para ele, jogando o prato longe. Além disso, antes de sairmos do local, peguei-o beijando a garçonete.

REVELOU-SE um verdadeiro desmancha prazeres. Enquanto ele dormia, a sua comitiva cuidava para que seu sono não fosse interrompido, obrigando todos a andarem na ponta dos pés e a falar baixinho. Quando acordava, por volta das cinco horas da manhã, era propenso a fazer com que todos acordassem também, monopolizando a conversa em tom de voz bastante elevado.

ENFIM, todos tinham que estar totalmente à sua disposição, atendê-lo nas suas necessidades todas e de jeito que ele queria.

É isso ...


terça-feira, 17 de setembro de 2013

Humanização no Serviço de Saúde

Oi pessoal,

Segue vídeo com a seleção de alguns trechos de filmes que trazem mensagens importantes sobre a humanização nos serviços de saúde.

Embora o tema seja Psicologia Hospitalar, qualquer profissional da área deve refletir sobre sua prática.




QUESTIONÁRIO COMPLETO